quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Conheça a história do fantasma que ajudou a desvendar o próprio assassinato



 Zona Shue

 Mary Jane Heaster 

Independente de que você acredite em coisas desse tipo ou não, você já deve ter ouvido falar de espíritos que voltaram do além para transmitir mensagens aos vivos.

Pois a história que vamos contar a seguir — postada originalmente pelo pessoal do site mental_floss — não só se refere a um fantasma que parece ter retornado do mundo dos mortos, como supostamente teria ajudado a desvendar o próprio assassinato.

A história aconteceu em 1897, e tudo teve início depois que Zona Elva Shue, esposa de um homem chamado Erasmus Shue — chamado de Edward pelos conhecidos, um ferreiro de Greenbrier, em West Virginia — foi encontrada morta.

Shue mandou o filho de um vizinho até a sua casa para perguntar a Zona se ela precisava de algo do mercado, quando o menino descobriu o corpo ao pé da escada da residência.

Desmaio fatal

A pobre mulher estava no chão com as pernas esticadas, um dos braços estendido ao lado do corpo e o outro sobre o peito, e sua cabeça se encontrava levemente inclinada para um dos lados.

O garoto chegou a pensar que Zona estava dormindo antes de se dar conta de que ela estava morta e, aterrorizado, saiu correndo em busca de sua mãe.

A vizinha, então, chamou George Kapp — o médico local — e, uma hora depois, quando os dois chegaram à casa dos Shue, Erasmus já havia se encarregado de preparar o cadáver da esposa para o funeral, algo bem incomum na época.

Ele vestiu Zona com um vestido de gola alta e firme, cobriu seu rosto com um véu e permaneceu todo o tempo chorando com a cabeça da mulher nos braços enquanto o médico tentava determinar a causa da morte.

Comportamento bizarro

Ao tentar examinar a cabeça e pescoço de Zona com mais detalhe, o ferreiro se tornou muito agitado. No entanto, atribuindo o comportamento ao sofrimento, Kapp decidiu finalizar o procedimento para evitar provocar Erasmus.

E como não encontrou nada de errado nas partes examinadas e havia tratado a defunta algumas semanas antes da morte, ele concluiu que ela havia morrido por conta de um desmaio fatal, versão que depois foi alterada para “parto”.

O enterro de Zona ocorreu no dia seguinte à sua morte, e Erasmus voltou a se comportar de maneira bizarra. Além de vestir a mulher com o modelito de gola alta e véu, ele cobriu a cabeça e pescoço da morta com um grande lenço.

Segundo as testemunhas, Shue não saiu do lado do caixão e não deixava ninguém se aproximar, mexendo no pescoço da esposa várias vezes. Ele chegou a usar uma almofada e um tecido enrolado para elevar a cabeça da finada.

Embora a maioria dos presentes tenha atribuído as esquisitices de Shue à dor de ter perdido a esposa, a mãe de Zona estava convencida de que havia o dedo do genro nessa história.

Foi então que a mulher começou a rezar diariamente pedindo que a filha voltasse dos mortos para lhe contar a verdade. E não é que Zona atendeu aos pedidos da mãe!

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